GURI SoftHouse
Desenvolvimento de Sistemas e
Consultoria em Informática
VIRUS E BICHOS CIBERNÉTICOS. COMO SE PREVENIR
INTRODUÇÃO
Um computador executa códigos e ele não sabe identificar o que é
bom e o que é malicioso.
Os sistemas operacionais são criados para atender a algum
propósito específico. Todo e qualquer Sistema Operacional,
doravante representado pela sigla SO), é desenvolvido para
gerenciar memória, tarefas, usuários, recursos de hardware
(acesso ao hardware existente), serviços de comunicação e de
acesso, armazenamento, sistemas de arquivos, etc.
O que diferencia dois Sistemas Operacionais é como aquelas
atividades são realizadas para atender ao propósito original.
Da mesma forma que um medicamento, não há um SO GENÉRICO ou
"DE USO GENÉRICO", como alguns "usuários" e "fabricantes"
constumam classificá-lo. Aqueles que assim o fazem desconhecem
o assunto ou fazem visando "jogadas de maketing".
Os Sistemas Operacionais Windows, (qualquer que seja a versão ou
tipo) são definidos como "um sistema operacional preemptivo,
monousuário, destinado às redes cooperativas". A definição é bem
clara, mas não custa interpretá-la.
Redes cooperativas são aquelas onde um nó da rede é de plena
e absoluta confiança de outro nó. Ser preemptivo significa que
as pequenas partes de código são executados por tempo definido
e compartilham áreas de memória. Ser mono-usuário indica as
aplicações são executadas em espaço comum entre usuários.
O SO Windows (qualquer que seja a versão) segue o modelo de OBJETO.
Tudo é um objeto.
O sistema operacional GNU/Linux é um clone do Unix que, segundo
a AT&T: "é um sistema operacional voltado para tarefas não
críticas, multi-usuário, e operação em redes e serviços TCP/IP".
Tarefas não críticas significa que ele gerencia a suas tarefas
cumprindo um "ritual ordenado", mas não par atendimento crítico.
Qualquer que seja o clone Unix, tudo é arquivo.
Isso explica a existência de vários "clones" Unix ou derivações.
O MacOS, por exemplo, tem base UNIX, mas é voltado para a interação
gráfica e gerenciamento de recursos; O antigo SO da Silicon
Graphcs era voltado para a animação gráfica; O QnX é um Unix
dedicado às aplicações críticas com recursos de redundância
integrada.
O OpenVMS é um SO especialmente projetado para operações críticas
e Non-Stop. Para ele, tudo é endereço de memória.
Pelas definições está evidente que o Unix e Windows tem finalidades
diferentes.
Então vem a pergunta: "Windows em Rede TCP/IP funciona?"
Funciona! Funciona, mas não se esqueça que podemos ter redes
TCP/IP isoladas da Internet que atenderão aos requisitos
e finalidades daquele SO. TCP/IP não implica em Internet, embora
o contrário seja verdadeiro.
O que isso tem haver com vírus? Tudo! Tudo mesmo!
Para atender às finalidades a que se propõe, os sistemas operacionais
Windows disponibilizam serviços de rede que "DEVEM ser desabilitados",
pois elas foram configuradas para uma rede cooperativa.
O mesmo acontece com o Unix, mas os motivos são outros: Algumas
aplicações de rede devem ser desabilitadas por falhas de implementação
e estão sujeitas a vulnerabilidades inerentes ao protocolo usado.
Outro importante fator que favorece a infecção de vírus e outros
bichos é o despreparo do usuário.
Inocentemente, a maioria deles ainda acredita em página que
estimula o download de arquivo, que só mostrará o seu conteúd
o se o usuário habilitar Javascript, Java ou ActiveX, ou mesmo
entrar com seu e-mail e respectiva senha. Deparando com um
portal assim o correto e buscar outro, pois há uma chave de troca:
ele fornece "quase" o que voce quer e você concede a permissão
para ele instalar o que deseja.
O agente malicioso conta com a ansiedade do usuário ao ver aquilo
oferecido.
Não adianta. Enquanto o usuário não passar por dificuldades e
contrariedades, ele não acreditará que a Internet é um ambiente tão
hostil quanto locais de tráfico de drogas.
Quando instalado e se conseguir detectar o agente de infecção
ou propagação, o antivírus informará ao usuário. Contudo, a instalação
do agente malicioso prossegue "com a permissão do usuário", pois
ele não entendeu o que aquele aviso significa e que algo está
"estranho" ao ambiente.
Há culpados! O excesso de automação imposta pelo Sistema
Operacional, que tenta suprir a deficiencia do usuário,
deixa-o acreditar que aquela automação é super-hyper-mega-master
programada para prever zilhões de condições, mas NÃO é bem assim!